Quem somos?
O Agrupamento 65 de Torres Novas, ao qual eu pertenço, é o agrupamento com mais elementos inscritos do distrito de Santarém.
Abaixo pode ser conhecido mais sobre a sua História.
História do Agrupamento 65
Tudo começou em 1958.
Artigo da revista Flor de Liz em Fevereiro de 1958.
Em organização desde os finais de 1957, e depois de muitos contactos com a Chefe Geral da 1ª Secção, Eugénia Brandão de Melo e com o Secretário-geral do D.M.F., José de Oliveira Mártires, teve lugar no dia 29 de Março, na Igreja do Salvador uma Velada de Armas, para no dia seguinte, 30 de Março, realizarem a sua promessa, os membros da Patrulha de estudos “Pelicano”: Julieta Alexandre, Isabel Serôdio, Maria Emília Pena, Manuela Gamboa e Gisela Sirgado. No mesmo dia inaugurou-se a sede na Quinta de S. António (Colégio Andrade Corvo).
Julieta Alexandre – Maria Benedita – Isabel Serôdio – Maria Emília Pena
– Manuela - Gisela Sirgado (Guizzi)
Maria Emília Pena (F) – Judite Maia – Isabel Serôdio
Estiveram presentes o Secretário-Geral Adjunto Dr. Francisco Pessoa Sousa Dias, a Chefe geral da 1ª Secção Eugénia Brandão de Melo, o Padre João Ferreira, o Secretário-Geral do Depósito de Material de Fardamento, Chefe José de Oliveira Mártires, o Chefe Regional Adjunto de Lisboa Artur Vieira, o Chefe Manuel Luna da Amadora, Armando Mourinho de Lisboa e uma das grandes impulsionadoras do escutismo na nossa terra, a Chefe Maria Benedita Maia, de Torres Novas, além de outros dirigentes de Santarém.
Primeiras Promessas 30 de Março de 1958
Notícia publicada no Jornal “O Almonda”
29-Março-1958
Notícia publicada na revista Flor de Liz em Maio-1958
Primeiras Promessas 30 de Março de 1958
A partir desse ano de 1958, o Chefe José Oliveira Mártires (de Lisboa), mantém com diversos elementos de Torres Novas uma regular e muito frequente correspondência no sentido de os preparar para fazerem a sua promessa de Escuteiros.
Guizzi (uma das seis primeiras mulheres do grupo de Torres Novas)
com escuteiros de Lisboa e o Padre Pedro Gamboa em Lourdes (França) em 1958.
A promessa só veio a ocorrer em 8 de Maio de 1960. Tratava-se da Patrulha Isolada “Lobo” à qual pertenceram José Maria Lavado Mendes, José Ramos Nicolau, Carlos Alberto Mendes da Guia, Carlos Luís Marques Pereira, Duarte Nuno Moreira Gonçalves da Silva e José Manuel da Costa Martins Franco. A este grupo juntaram-se mais tarde outros elementos.
No ano seguinte era filiada a Patrulha Pelicano (1961), na junta regional de Lisboa.
Nestes primeiros anos, para além da dedicação do Chefe Mártires, o CNE de Torres Novas também contou com o apoio do Chefe Francisco Pessoa de Sousa Dias.
Agrupamento em 1968
História das Unidades do Agrupamento 65
O Agrupamento escolhia para seu patrono uma figura grada da história torrejana, Gil Pais.
A unidade mais antiga do Agrupamento 65 é o Grupo dos Exploradores, com o número 58, atribuído pela Região de Lisboa e que manteve aquando da fundação da Região de Santarém. Este Grupo aparece filiado na Ordem de Serviço Nacional (OSN) nº 307, só em Março de 1971. O seu patrono é Santiago.
Logo no ano seguinte pela OSN nº 317 e sob a invocação de Pedro Jorge Frassati, é fundada a Alcateia 30 – grupo dos lobitos, os elementos mais novos do agrupamento, ao qual hoje em dia eu pertenço.
Vamos ter que esperar até 1979, para ver aparecer a filiação das outras duas secções do Agrupamento. Em 1 de Dezembro desse ano, a OSN nº 370, oficializa a existência do Grupo de Pioneiros nº 7, sob a invocação de Santa Joana d’ Arc, assim como do Clã nº 4, os caminheiros, cujo patrono é o Santo Condestável, D. Nuno Álvares Pereira.
Como todos os movimentos, conheceu o CNE de Torres Novas uma vida com períodos de euforia e de crise. Resultado de altos e baixos do Agrupamento e também da maneira mais ou menos simpática como era encarada pelas autoridades civis e religiosas da então vila torrejana.
O local da sede do Agrupamento foi mudado por várias vezes, conhecemo-la na Quinta de Santo António (Colégio Andrade Corvo), na Rua Nova, depois na Capela dos Anjos, na antiga Casa Vassalo na Rua dos Cides, no Palácio Mogo de Melo, no Salão de Salvador, provavelmente o local onde esteve mais tempo, depois de um retorno parcial à Casa Vassalo, foi para a Rua do Conde e posteriormente na Quinta da Lezíria. Neste momento, a sede está no edifício de São Pedro (bloco 3).
Apesar das dificuldades materiais, o Agrupamento, conta com mais de centena e meia de associados, que estão divididos pelas várias secções, que participam em actividades nacionais e regionais, actividades de outros agrupamentos, actividades de secção, acampamentos, raids, bivaques, acantonamentos e actividades do agrupamento, como as promessas, a festa de Natal, os convívios, o apoio aos peregrinos de Fátima, o Acagrup, as actividades de carácter social, assim como o apoio a outras colectividades e instituições nos eventos por estas a realizar, tem também a responsabilidade de animação missal, que decorre na Igreja de São Pedro todos os segundos sábados de cada mês.
No ano 2000, a Câmara Municipal de Torres Novas, o Parque Natural da Serra de Aire e de Candeeiros, e o Agrupamento 65 de Torres Novas, estabeleceram uma parceria de colaboração do Campo Escola da Serra de Aire, o qual desde então é gerido pelo agrupamento.
O agrupamento 65 vive assim, um dos melhores períodos da sua longa história.
A todos aqueles que um dia por lá passaram e viveram os seus princípios, os parabéns, pois a história pertence a todos.
1ª Farda dos escuteiros do Agrupamento 65 de Torres Novas, assim como um lenço e um canivete - 1958
Esta farda e objecto pertenceram à sempre escuteira D. Judite Maia
Cronologia
1972
1988
1998
2000
2010
2013
Agradecimentos:
Estas fotos foram gentilmente cedidas pelo chefe Abílio José Menezes Dias, que as tinha em seu poder, bem como uma das primeiras fardas do Agrupamento, que pertenceu à sempre escuteira D. Judite Maia, sábia de toda a história deste agrupamento, e que colaborou na descrição da história do CNE de Torres Novas. Também a escuteira Gisela Sirgado (fotos), Maria Benedita Maia e Julieta Alexandre, prestaram os seus depoimentos e ajudaram a desvendar parte do passado.